A responsabilidade de ser candidato
Foi dado, no dia 6, o ponta pé inicial das Eleições de 2014. Os candidatos que disputarão cargos eletivos estão liberados para começar a campanha.
Alguns dos atuais vereadores de São Paulo estarão no pleito, disputando posições para deputados estaduais e federais, mas eu não estarei entre eles. Não serei candidato e esta foi uma decisão difícil. Durante meses eu e minha equipe dedicamos nosso tempo a analisar as possibilidades e ponderar o que seria melhor para as causas que defendo.
Levar a discussão dos temas da sustentabilidade e da Nova Política para outras esferas de governo é, sem dúvida algo de extrema relevância para a causa. Contudo, a arquitetura da política partidária nos colocou diante uma aliança entre o PSB e o PSDB no estado de São Paulo.
Neste cenário, uma vez que o PPS está coligado com o PSDB, para ser candidato seria necessário estar vinculado a posturas políticas e ideias que não têm o meu apoio.
Certo de que, tanto na política, como na vida, a lógica de que o fins justificam os meios não se aplica a questões morais e éticas, optei por seguir meu trabalho na Câmara Municipal de São Paulo. Anseio que as pautas que abordo ganhem cada vez mais espaço, mas para isto não posso, de forma alguma, me comprometer com estratégias que tanto combato.
A candidatura para outras posições, se um dia acontecer, será em condições que não coloquem em dúvida minhas convicções como político e cidadão.
Por fim, reitero o meu apoio ao projeto nacional de Marina Silva e Eduardo Campos.
