Câmara aprova a criação do Parque Augusta, mas Prefeitura deve vetar
A Câmara Municipal aprovou nessa semana o projeto de lei proposto por onze parlamentares que autoriza a criação do Parque Augusta, no Centro da cidade.
O terreno, que possui 10 mil m² de área verde tombada, foi vendido para as incorporadoras Setin e Cyrela, que planejam construir nele duas torres para uso comercial, hoteleiro e residencial. Em 2008, o então prefeito Gilberto Kassab havia decretado a utilidade pública do terreno. O documento, no entanto, caducou em agosto deste ano.
A proposta agora segue para sanção do Executivo. “Esse projeto é uma contribuição que o Legislativo pode dar no sentido de alertar o prefeito a enfrentar a questão. Se ele vetar a lei, vai dar um atestado público de compromisso zero com o histórico e os frequentadores do Parque Augusta. A decisão de jogar ou não essa ‘pá de cal’ será dele”, comentou Ricardo Young, coautor da proposta.
A expectativa para a solução do caso é negativa. A gestão de Fernando Haddad já alegou falta de recursos para a gestão dos terrenos decretados como de utilidade pública por Kassab, inclusive o que abrange a área do Parque Augusta.
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