Comissão do Meio Ambiente discute a importância dos parques lineares do município

A reunião da Comissão Extraordinária do Meio Ambiente de hoje (22) teve como pauta a discussão sobre Parques Lineares do município.

O encontro contou com representantes de diversos órgãos e de cidadãos engajados com a temática. A mesa foi presidida pelo vereador Paulo Fiorilo (PT) e composta por Nereu Amaral, representando a Subprefeitura de Sapopemba; Márcio Luiz Mônaco, da Subprefeitura do Butantã; Helio Figueiredo, da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo); José de Deus Alencar, da Subprefeitura de Vila Prudente; Sun Alex, da Secretaria do Verde e Meio Ambiente; Luis Henrique Tibiriçá, da Sehab (Secretaria Municipal de Habitação); Maria Helena Braga, da Siurb (Secretaria de Infraestrutura Urbana); e Álvaro Abreu Alves, da Sub de São Mateus.

A favor da implementação do Parque Linear Caxingui, ainda em fase de planejamento, o Dr. Rodrigo Bresser fez uma exposição sobre a importância da causa. Segundo Bresser, tanto no Plano Diretor Estratégico do município, como na atual Lei de Zoneamento, a criação do parque está prevista e seria um equívoco não destinar dessa área para o mesmo. Durante sua fala, ele expôs que não seria um benefício somente para os moradores do entorno, mas para todos os munícipes, que passariam a contar com uma área verde que, só para dar dimensão de sua importância, tem a presença de 20 nascentes.

Outra fala importante do encontro foi a de Cesar Pegoraro, representando o Parque Linear Água Podre, na região do Butantã. Segundo Pegoraro, um dos grandes problemas que impedem a criação de mais parques lineares na cidade é a “desarticulação entre as secretarias dentro da Prefeitura e também com os órgãos responsáveis que, em tese, deveriam lutar pela mesma causa”. Também fizeram intervenções nesse sentido os representantes do Parque Linear Nascentes do Ribeirão Jaguaré e Lucas, gestor do Parque Zilda Arns, em Sapopemba, que já está funcionando, porém com problemas graves de manutenção.

Márcia Vairoletti, do Cades Butantã, contribuiu ao debate chamando a atenção da Comissão, perguntando objetivamente sobre qual a contribuição que esta pretende dar para a preservação da Lei do Zoneamento da cidade.

Diante da indagação, já no final do encontro, o vereador Fiorilo propôs os seguintes encaminhamentos práticos: para o Parque Zilda Arns, uma reunião entre a secretaria do verde e a Sabesp para chegarem num convênio que favoreça a manutenção do parque; para o Caxingui, Fiorilo solicitou que continuem presentes na Comissão e em negociação com os órgãos da mesa, sobretudo com a Sabesp, para, posteriormente, marcar uma reunião específica da Comissão só para tratar da questão dos mesmos; já sobre o Parque Água Podre, o diálogo irá para o patamar da subprefeitura da região, onde se buscará os acertos sobre a viabilidade de implantação do parque.

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